Após a compra da GVT pela Vivo, no ano passado, o desenvolvimento dos projetos sociais e culturais das duas companhias foram unificados e deram início a uma nova diretoria dentro da empresa, a Digres (Diretoria de Gestão Responsável e Sustentável). Sob o comando de Heloísa Genish, que presidia o Instituto GVT, a área terá como foco de sua atuação a música, e o investimento será 78% maior em relação ao ano passado, passando de R$ 18 milhões para R$ 32 milhões em benefícios fiscais estaduais ou municipais.
“Vamos investir em projetos de música que transformem as comunidades e deixem algum legado. A gente entende que a música conecta, emociona, transforma. E a gente viveu isso no ano passado, em 70 projetos de música que foram desenvolvidos (pelo Instituto GVT) e agora serão acompanhados para ver como a marca consegue potencializar isso. A Vivo, que já atuava com música como direcionamento do grupo, me apoiou nesse caminho. Nesse novo momento, a ideia da Vivo é se posicionar cada vez mais como uma marca inclusiva”, comenta Heloísa.
Segundo a executiva, a ideia é empregar o investimento deste ano em aproximadamente 90 projetos divididos entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Maranhão e Pará, além do Distrito Federal. Do total de R$ 32 milhões, 40% será destinado a projetos de formação, 30% a projetos de inovação, 20% para desenvolvimento de novos talentos e 10% na democratização ao acesso de apresentações musicais.
“Vamos aproximar ainda mais a Vivo da vida de seus consumidores e incluir definitivamente a música no DNA da marca. Além disso, a gente acredita que quando o cliente vê uma marca como inclusiva, presente ao lado da comunidade, ele se torna brand lover, pois nossa atuação é sempre muito verdadeira. A gente não tem o objetivo de obter retorno de marca, mas sim de impactar e incluir, o que acaba tendo uma aceitação muito grande da comunidade”, ressalta Heloísa.
IMPACTO
Em 2015, segundo a executiva, as ações desenvolvidas especificamente pelo Instituto GVT impactaram um total de 3 milhões de pessoas e beneficiaram diretamente 60 mil. Para 2016, a ideia é aumentar esse número por meio de projetos como o Bituca, da Universidade Livre de Música de Minas Gerais, escola profissionalizante que aceita iniciantes nos cursos de percussão, piano e teclado. No ano passado, essa mesma iniciativa ofereceu 225 vagas e, agora, tem sua oferta dobrada por meio de aporte da Digres.
Outro projeto que será realizado este ano é o Dia da Música, da Fête de La Musique. A iniciativa, que ocorre em 700 cidades do mundo simultaneamente, prevê a realização de 100 shows gratuitos em São Paulo e no Rio de Janeiro e também levará a marca Vivo.
Projetos como o Porto Alegre Jazz Festival; Neojibá, o núcleo de Orquestras Infantis e Juvenis da Bahia; e a Orquestra do Bem, do Rio de Janeiro, apoiados em 2015, também serão mantidos neste ano, de acordo com a executiva.