WPP, do CEO Martin Sorrell: avanço em todas as regiões no primeiro semestre

 

O WPP fecha seu balanço financeiro do primeiro semestre de 2013 chegando a receita de £ 5,32 bilhões – algo em torno de US$ 8,25 bilhões. O montante corresponde a um avanço de 7,1% em relação aos seis primeiros meses do ano passado, quando a holding inglesa reportou receita de £ 4,97bilhões. O resultado indica uma constância na evolução das finanças do grupo, que em 2012 teve o ano mais rentável de sua história, fechando o período com £ 10,37 bilhões – US$ 15,7 bi, no câmbio da época.

Em divisão regional, o WPP volta a avançar fortemente no Reino Unido. Neste primeiro semestre, a receita oriunda da localidade aumentou 13.1%, enquanto cresceu 7,9% na região formada por Ásia-Pacífico, América Latina, África, Oriente Médio e Europa Oriental; 6% na Europa Ocidental; e 5,3% na América do Norte. O continente norte-americano, porém, continua sendo a principal fonte de renda da holding, com 34,5% do total de sua receita (£ 1,84 bi), à frente de AP, AL, Africa, OM e EO, com 29,3% (£ 1,56 bi); Europa Ocidental, com 23,6% (£ 1,26 bi); e Reino Unido, com 12,6% (£ 669 milhões).

Serviços

Entre os serviços prestados pelo WPP ao redor do mundo, a maior fatia do montante movimentado pelo grupo ainda é proveniente da publicidade e gerenciamento de mídia. No primeiro semestre, a divisão correspondeu a 41,2% da receita do grupo, o que corresponde a £ 2,193 bilhões, tendo avançado 7,2% no período. Quem mais cresceu no período foi a divisão de branding, healthcare e comunicação especializada: 12,6%, chegando a £ 1,44 bi: 27% do total. Completam os serviços de pesquisa e dados, com £ 1,24 bi, 23,2% do total (crescimento de 3,9%); e os de relações públicas, que corresponde a 8,6% da receita (£ 458 milhões), tendo sido o único a diminuir de valor no período: -0,2%.

Futuro

Até o fim do balanço em questão posicionado como o maior grupo de comunicação do mundo, o WPP controla redes de agências de publicidade, mídia, pesquisa e relações públicas como Y&R, JWT, Ogilvy, Grey, Wunderman, AKQA, Hill & Knowlton, GroupM, Burson-Marsteller, Kantar, Millward Brown e Mindshare.

Os resultados divulgados não sofreram qualquer influência da fusão entre o americano Omnicom e o francês Publicis Groupe, anunciada no fim de julho, posteriormente ao seu fechamento. Qualquer grande modificação do concorrente, positiva ou negativa, só deverá ser sentida a partir de 2014 – com possíveis reflexos no balanço anual de 2013, previsto para fevereiro do ano que vem.