Encontro promovido pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) e Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) nesta quinta-feira (29), em São Paulo, o 1º Fórum Mercados Brasileiros iniciou a discussão que mexe com muitos interesses, mas que têm chamado mais atenção: como regionalizar a propaganda para impulsionar negócios?
A abertura do encontro foi feito por Ricardo Bastos, presidente da ABA, que classificou a regionalização como “uma forma de se preparar melhor para os ataques sofridos no Congresso, por irregularidades nos comerciais e anúncios, porque às vezes fere culturais locais. Certamente a propaganda terá uma aceitação maior se for realizada localmente, considerando as características de cada região, que são totalmente diferentes dos centros urbanos”, falou.
Júlio Ribeiro, presidente e sócio da Talent, afirmou que a regionalização da propaganda não é mais só uma questão de oportunidades de mercado, mas sim uma necessidade imediata. Ele também respondeu que a tendência é que os grandes anunciantes tenham duas agências – uma grande nacional e uma local, no Estado ou cidade, para produção de campanhas locais.
A palestra intitulada “David ficou maior do que Golias” girou em torno do tema de como aumentou o poder de consumo das classes D e E, antes marginalizadas no Brasil, e a ascensão da classe C, principalmente nos mercados regionais como Nordeste e Centro-Oeste do País.
por Kelly Dores