Jeff Bezos deixa o comando da Amazon, mas seguirá como chairman executivo da varejista (Divulgação)

A Amazon acaba de anunciar a saída de seu fundador e presidente Jeff Bezos do cargo de CEO. O executivo estava há 27 anos no comando da segunda marca mais valiosa do mundo, com um incremento de 60% (de US$ 125,263 bilhões para US$ 200,667 bilhões), segundo o ranking “Marcas Globais Mais Valiosas 2020”, organizado pela consultoria Interbrand. Perde apenas para a Apple. O valor de mercado estimado da Amazon é de US$ 1,7 trilhão.

O substituto de Bezoz será Andy Jassy, atual CEO da AWS (Amazon Web Services) – uma das divisões mais rentáveis da companhia -, que assumirá o cargo no terceiro trimestre de 2021. Com a transição, Bezos seguirá para o conselho de administração da empresa, como chairman executivo.

Pioneirismo e inovação transformaram a Amazon em uma bigtech. “Se você acerta, alguns anos depois a invenção se torna normal. As pessoas ficam entediadas, mas isso é o maior elogio que um inventor pode ter. Quando se analisa os resultados financeiros, o que você realmente vê é uma longa jornada de invenções. Agora, vejo a Amazon em seu momento mais inventivo, uma excelente fase para a transição”, declara Bezoz em comunicado emitido nesta terça (2).

O segundo homem mais rico do mundo – atrás apenas de Elon Musk, da Tesla, segundo o ranking “Bloomberg Billionaires Index” – é dono do jornal The Washington Post. Deve se dedicar ainda a outros negócios, como a Bezos Earth Fund, o Amazon Day One Fund e a Blue Origin, que planeja bancar a construção de sondas lunares para uma missão à Lua em 2024. 

Fundada em 1994, a Amazon começou vendendo livros on-line e em pouco tempo se transformou em um dos maiores varejos digitais do mundo. Robôs e drones já fazem parte dos testes da empresa para a entrega de produtos. A empresa faturou US$ 125,6 bilhões no quarto trimestre de 2020, alta de 44% em comparação ao mesmo período do ano anterior.