Os brasileiros das classes C e D estão otimistas com relação ao futuro no pós-pandemia. É o que aponta a 1ª Pesquisa Go2Mob/FirstCom Pós-Vacina Covid-19. Apesar de 54,6% terem perdido o emprego em 2020, 86,3% dentro desse grupo acreditam que vão conseguir uma recolocação no mercado de trabalho depois que a pandemia acabar. Além disso, 67,6% dos entrevistados acham que a economia do Brasil irá melhorar.
O estudo foi realizado entre a Go2Mob, empresa que oferece soluções integradas para o setor mobile com foco em mídia, dados, consultoria e pesquisa, e a FirstCom Comunicação, agência de relações públicas. Com questões sobre trabalho, renda, consumo, educação, vacinação e saúde, a pesquisa, feita via SMS, contou com a participação de 4.515 brasileiros dos 26 Estados e do Distrito Federal.
A pesquisa revela ainda que as dificuldades vêm despertando o empreendedorismo em boa parte dos respondentes. Quando questionados se já montaram um negócio próprio nos últimos meses ou se pensam em criar algo depois da pandemia, 48% disseram que sim.
As classes C e D acreditam ainda na vacinação e nas medidas de restrição como forma de combater o vírus, 68,3% pretendem tomar a vacina contra a Covid-19 e, destes, 84,2% vão continuar com o distanciamento social e o uso de máscaras e álcool em gel sempre, mesmo após serem vacinadas.
“Nosso estudo demonstrou que o brasileiro é um otimista por natureza. Após mais de 1 ano de pandemia e do início da vacinação, os brasileiros das classes C e D estão esperançosos em conseguir retornar ao mercado de trabalho e muitos decidiram criar um negócio próprio para sobreviver, o que comprova a resiliência do brasileiro frente à maior crise sanitária da história do País”, assinala Alexandre Ribeiro, CEO da Go2Mob.
“Este é o segmento da sociedade claramente mais atingido pelo Covid porque são pessoas que trabalham em atividades nas quais precisam sair de casa e o home office não é uma opção. A vacina se mostrou uma esperança para estas pessoas de retomar uma vida normal e superar o grande impacto econômico gerado pela pandemia”, acrescenta Luis Claudio Allan, CEO da FirstCom.