Vozes dos mais distantes cantos do país levantaram-se contra a realização no Brasil da Copa América, tendo em vista a ação ainda temerária da Covid entre nós.

Como os estádios que sediarão os jogos desse importante torneio de futebol permanecerão sem público durante os jogos, não vemos temor na realização dos mesmos.

Há, sim, um lado político contrário a algumas poucas vitórias do presidente da República, que acabou dominando boa parte da imprensa e por consequência boa parte do público brasileiro.

A falta de lógica é total nos que são contrários à realização da Copa América no Brasil neste momento. Mas, temos de pensar no lucro que o torneio proporcionará a todos os meios de comunicação, com destaque para as emissoras de rádio e a televisão brasileira.

Há, ainda, a se considerar, sendo este jornal voltado para as lides do marketing e da propaganda, a injeção de verba que esses importantes setores da economia terão com a realização do torneio.

E por último, mas não menos importante, a própria população brasileira, amante do futebol como nenhum outro povo do nosso planeta, viverá momentos de intensa emoção, vendo ou ouvindo pelos meios de comunicação e lendo as opiniões dos comentaristas pelos modernos meios digitais.

Temos de admitir que a pandemia que nos atinge desde há muito, assim como tem atingido outros países, tem deixado suas populações estressadas, dentre aqueles que conseguiram se salvar, e esse fator aqui no Brasil acaba sempre ganhando contornos mais fortes, diante das opiniões da grande imprensa que tem se dado a esse tipo de crítica, deixando de levar em conta o outro lado da moeda, que é o benefício proporcionado por uma competição como a Copa América, preenchendo muitas horas de atenção e vibração do povo brasileiro com a realização dos seus jogos.

Somos favoráveis, sim, à realização da Copa América, que proporcionará um pouco de diversão e distração ao nosso povo, cansado de viver tantos absurdos do nosso dia a dia.

Além do mais, sendo este um periódico voltado para o marketing e seus derivados, com destaque maior para as atividades publicitárias, não poderíamos deixar de defender a realização da Copa América em nosso país que, entre outras coisas, em muito beneficiará a publicidade brasileira.

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Nesta edição do PROPMARK, que dedica sua capa ao fortalecido sistema bancário que opera no Brasil, observamos ao leitor como o open banking mobiliza bancos para fase transparente e de concorrência.

Campanhas publicitárias estão nos canais de mídia mostrando a adesão das instituições participantes ao compartilhamento de dados dos clientes.

Todos os segmentos econômicos acumularam perdas e incertezas, além dos desafios atrelados à crise sanitária global. Os bancos não foram exceção à regra. A proatividade, porém, foi aliada para minimizar os efeitos, não só pela maior necessidade de soluções financeiras para o mercado, mas ponderar novos serviços digitais, implantar metodologias mais disruptivas de marketing, agregar tecnologia, ofertar crédito, agilizar cashback, garantir prazos mais elásticos e fazer doações, dentre outras ações.

A pandemia permanece, mas os bancos intensificam suas novidades. O setor agora faz adesão ao open banking, lançado há cerca de quatro meses pelo Banco Central (Open Data), que terá quatro fases. A segunda terá início em julho, a terceira no fim de agosto (Serviços) e a última no dia 15 de dezembro: Open Finance. O foco do BC é o compartilhamento de dados dos clientes, com a sua devida permissão, entre as instituições participantes, que vai permitir a comparação de produtos e serviços antes de uma contratação.

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Imperdível nesta edição do PROPMARK a entrevista com a nova CEO da CNN Brasil, Renata Afonso, falando sobre publicidade, diversidade, pesquisa e planos da sua gestão no canal de televisão, que é voltada para gestão de pessoas e resultados.

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Também trazemos nesta edição matéria sobre integração de funcionários, que gera processos e situações humoradas. A recepção de novatos nas empresas era tida como um evento para ambos os lados, já que a integração dos “bichos” é fundamental. Hoje, com a pandemia, muita coisa mudou. Além da contratação virtual, as boas-vindas, muitas vezes, se resumem a enviar o material para a casa dos novos e um abraço. 

Porém, profissionais de recursos humanos dizem que faz muita falta o contato, o papo direto e reto, o cara a cara, e até o cafezinho.

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Outro destaque: brechós online tornam-se nicho de mercado em grande crescimento. Estudos realizados no Brasil e nos Estados Unidos mostram que o e-commerce de roupas e acessórios pessoais usados, o chamado brechó online, é um novo nicho de mercado com grande potencial de crescimento. 

Nos EUA, o mercado de roupas de segunda mão está avaliado hoje em cerca de US$ 28 bilhões e deve chegar a US$ 64 bilhões em cinco anos, de acordo com relatório do site de vendas de roupas usadas norte-americano ThredUp, feito em parceria com a empresa de pesquisa Global Data Retail. “A revenda veio para ficar”, disse o cofundador e CEO do ThredUp, James Reinhart.