Apesar da discussão sobre vazamento de dados para a Cambridge Analytica e o midiático depoimento de Mark Zuckerberg no Senado americano, os resultados do primeiro trimestre do Facebook ainda não refletiram, se é que vão refletir, a crise de imagem sofrida pela rede social nos últimos dias.
Na comparação com os três primeiros meses de 2017, a receita da empresa cresceu 49%, atingindo a casa de U$ 11,97 bilhões. Já o lucro líquido subiu 63%, para US$ 4,99 bilhões, ou US$ 1,69 por ação, batendo a estimativa de US$ 1,35 dos analistas de mercado. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira, quando o Facebook revelou também que atualmente contabiliza 1,45 bilhão de usuários por dia passando pela plataforma.
Com o cenário, a companhia também registrou uma elevação de 5% no preço de suas ações, após o fechamento da bolsa. Este é o primeiro resultado revelado pelo Facebook desde os últimos incidentes envolvendo o uso de dados.
Após um mês de turbulência, os executivos da rede social precisavam tranquilizar os investidores sobre a popularidade da plataforma e a sua potência para captar publicidade. Em nota aos investidores, o analista da RBC Capital Markets, Mark Mahaney, afirmou que “os profissionais de marketing continuaram a gastar na plataforma em níveis recordes. E acreditamos que ações que geram receita falam mais alto que palavras”.
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