Serviço apresentou instabilidade nos primeiros dias

“A demanda pelo Disney+ excedeu nossas melhores expectativas. Pedimos sua paciência”. Foi com essa mensagem que a Disney reagiu a problemas técnicos enfrentados pelos assinantes do serviço no dia de seu lançamento, na terça-feira, 12.

A questão parece ser o preço do sucesso. A Disney anunciou que o Disney+ atingiu a marca de 10 milhões de usuários. Eles não podem ainda ser chamados de assinantes pois estão na fase de “trial”, com teste grátis. 

O serviço está disponível apenas em Estados Unidos, Canadá e Holanda, e detém propriedades como Marvel, Pixar, Star Wars e as produções do estúdio Disney. No momento, são cerca de 500 filmes e 7,5 mil episódios de séries, com transmissão em 4K e HDR10, ao preço de US$ 7. 

Nas primeiras 24 horas, o app Disney+ foi baixado 3,2 milhões de vezes, de acordo com a Apptopia, e a quantidade de conteúdo consumido foi de 1,3 milhão de horas nos primeiros dias.

Com a divulgação do sucesso inicial do Disney+, as ações da Disney saltavam 6% nesta quarta-feira 13, para o índice mais alto da história da companhia.

A projeção da Disney é ter entre 60 a 90 milhões de assinantes no mundo até 2024. A estreia no Brasil está prevista para o final de 2020. A competição no setor envolve players como Netflix, Apple TV+, HBO Max , Peacock (esses dois últimos ainda estão para ser lançados pela Warner Media e NBC Universal) e Amazon Prime.