Poucas marcas guardam uma relação tão longa e marcante com a Copa do Mundo como a Brahma. Em 1958, por exemplo, ano em que o Brasil conquistou o seu primeiro título mundial, foi dela o patrocínio das transmissões das rádios brasileiras que cobriram o campeonato na Suécia por meio da ação Grande Rede Esportiva Brahma. Em 2018, o resgaste histórico dessa simbiose entre a cervejaria e o mundial foi exatamente o pontapé inicial das estratégias da cerveja oficial para o Brasil na Copa do Mundo na Rússia. “Em 1994, ano do tetra, fomos a cerveja mais lembrada pelos jogadores nas celebrações com Número 1 e também criamos a música que se tornou um hino, que agora resgatamos para a edição de 2018. Em 2002, a tartaruga das nossas campanhas virou uma espécie de mascote. São muitos os momentos em que estivemos conectados com a torcida e em 2018 queremos deixar essa ligação ainda mais forte”, afirma Pedro Adamy, diretor de marketing da Brahma.

Divulgação

A estratégia entrou em prática para valer no mês de março, com o lançamento de uma edição especial da cerveja que resgata seus cinco rótulos dos anos em que o Brasil foi campeão: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Junto com as garrafas, entrou no ar (televisão e internet) um filme criado pela Africa, que traz de volta O Hino da #TorcidaN1, canção que também foi regravada em maio nas vozes de Iza e Daniela Mercury. Veiculado no YouTube, o clipe somou quase sete milhões de visualizações em 30 dias.

Torcida conectada
Seguindo essa linha de conexão emocional com o torcedor ao longo das Copas do Mundo, a Brahma neste ano também fará a releitura da ação que há 60 anos viabilizou a transmissão de rádio para mais de 100 estações. Agora, por meio de caminhões e vans, a Grande Rede Esportiva Brahma pretende levar wifi gratuito para mais de 100 cidades dos quatro cantos do país. “Se em 58 foi o rádio que uniu o país, agora as redes sociais serão capazes de conectar milhões de brasileiros para acompanhar não só os lances, mas os memes e gifs tão populares em um grande evento como a Copa”, explica Pedro.

 

Outra sacada da empresa está na utilização das embalagens como plataforma de ativação. Em suas tradicionais latinhas, a Brahma trocou a grafia de seu nome por “Brasil”. Já no quesito live marketing, a marca também planejou as suas jogadas. Neste campo, a maior aposta está nas Arenas Nº 1 Brahma. São espaços equipados com telões de alta qualidade, bares temáticos e um palco, onde serão realizados shows de grandes artistas em locais estratégicos de grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Curitiba e Florianópolis.

“Estaremos junto dos nossos consumidores, no online e offline, proporcionando experiências únicas para torcer, celebrar e vivenciar o melhor do Mundial”, conta o diretor de marketing.
Outro ponto importante da estratégia da marca é o real time. Para aproveitar toda e qualquer oportunidade durante os jogos, a Brahma vai reunir uma equipe multidisciplinar em uma Content Factory totalmente focada em interagir com a torcida durante a Copa do Mundo. “Convocamos um time que ficará concentrado em uma war room e será capaz não só de monitorar e responder conversas que rolarem nas redes sociais, mas também criar, produzir e reagir em tempo real aos lances e acontecimentos imprevisíveis do Mundial”, finaliza Pedro.

Leia mais
Bola, uniforme e chuteira carregam a marca da Adidas no mundial
Visa combate medo de ficar de fora e leva brasileiros à final na Rússia