Na próxima quinta-feira (5), a ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) discute em São Paulo o PL 1994/07, que disciplina a profissão de mercadólogo e foi aprovado em agosto pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.
O PL é visto com cautela por profissionais do mercado. O texto disciplina a profissão de mercadólogo, que seria quem desempenha atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com o objetivo de criar e redigir textos publicitários, roteirizar chamadas publicitárias e comerciais no rádio e TV. Esse profissional também cuida do planejamento de investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atendimento de anunciantes e administração de agências publicitárias, além de poder atuar no magistério.
O projeto de lei é de autoria do ex-deputado Eduardo Gomes, recebeu parecer favorável do deputado Esperidião Amin (PP-SC), e segue para apreciação do Senado.
Segundo Dalton Pastore, presidente da ESPM, há uma preocupação no mercado com o fato de que o PL seja aprovado sem que os principais interessados no tema, representantes do mercado de marketing, mídia e comunicação, tenham discutido o texto e se posicionado oficialmente.
Contrário ao PL, o Conselho Regional de Administração de São Paulo pretende apresentar ao Poder Legislativo um posicionamento da maioria das entidades do meio acadêmico e profissional pela rejeição do texto e arquivamento da matéria.
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