O projeto desenvolvido pela AlmapBBDO é um desdobramento visual que busca a atenção do público por meio do QR Code

O G10 Favelas lançou a campanha ‘Palavra Code’, com o objetivo de alertar e combater o quadro de insegurança alimentar no Brasil. Em 2021, mais de 61,3 milhões de brasileiros declararam algum grau de fome, sendo que metade dessa população convive com o nível mais grave.

Com o mote ‘Você pode apontar a solução’, o projeto desenvolvido pela AlmapBBDO é um desdobramento visual que busca a atenção do público por meio do QR Code, juntando os códigos para formarem as palavras: comida, pão, carne, remédio e ajuda.

“É uma mensagem clara, marcante e instrumental. Basta apontar seu celular para fazer a diferença”, afirmou Gilson Rodrigues, presidente do G10 Favelas.

Desde o início da pandemia de Covid-19 o bloco de empreendedores sociais já distribuiu mais de 3 milhões de cestas básicas, nos 26 estados brasileiros e Distrito Federal e o novo projeto tem a missão de arrecadar o dinheiro necessário para a compra e distribuição de aproximadamente 100 mil cestas básicas, além de remédios e materiais de limpeza.

No total, serão três filmes veiculados na TV aberta, além de mídias display e sociais, revistas, jornais e OOH, incluindo camisetas utilizadas por influenciadores e pelos líderes comunitários de Paraisópolis.

“O público-alvo bate o olho na peça e é instigado a participar no ato, porque ele tem nas mãos, de forma literal, uma forma para minimizar o problema, que é o telefone celular. Nossa ideia é estimular a solidariedade instantânea porque a urgência para a solução de questões essenciais na favela não é pequena. Como sempre diz o Gilson Rodrigues: nós temos pressa”, afirmou Ricardo Chester, VP de Insights Criativos da AlmapBBDO.

Na última semana de julho houve o primeiro desdobramento da campanha, lançada em uma ação internacional durante a Semana das Favelas em Nova York. Na ocasião, a Comitiva dos principais nomes da organização teve suas mãos e braços tatuados com QR Codes temporários. Por se tratar de uma programação burocrática e de negócios, a ideia era transformar os clássicos ‘apertos de mãos’ em uma ferramenta para doações.

“Ao selar novos negócios, também trazíamos para perto de nós um novo grupo de doadores”, concluiu Gilson Rodrigues.