A Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), a Apro (Associação Brasileira de Produção de Obras Audiovisuais) e a Aprosom (Associação Brasileira das Produtoras de Fonogramas Publicitários) apresentaram nesta segunda-feira (31) o programa do III Fórum de Produção Publicitária, que acontece no dia 23 de novembro, das 9h30 às 19h30, no Hotel Renaissance, em São Paulo.
O evento, que ocorre oito anos após a realização do II Fórum – segundo Leyla Fernandes, presidente da Apro, essa demora ocorreu devido algumas mudanças na forma de entregar a produção, com surgimento de tecnologias como o HD, por exemplo, e era preciso que todos os modelos estivessem normatizados para que o evento ocorresse de forma mais madura – terá painéis que vão tratar desde a regulamentação do audiovisual até os novos formatos da era digital, passando por um painel dedicado exclusivamente à valorização da criação e produção brasileira. Esse, por exemplo, contará com a participação de alguns dos maiores nomes da criação e produção do mercado, como Mário D’Andrea (Fischer&Friends), Luiz Sanches (AlmapBBDO), João Daniel Tikhomiroff (Mixer) e Clóvis Mello (Cine), entre outros. Ainda contará com a presença do apresentador Luciano Huck, que também está á frente do Instituto Criar, produtora social especializada em vídeos para o terceiro setor.
Sobre a ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), que na última sexta-feira (28) enviou um comunicado às entidades organizadoras que não irá participar do evento devido a motivos como “a posição favorável de produtoras e agências em aumentar significativamente as taxas de Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional) e à eliminação de algumas de suas modalidades, o que acarreta na elevação dos custos de produção audiovisual” (leia mais aqui), Luiz Lara, presidente da Abap, disse que questões como essa devem ser sempre discutidas em uma democracia, mas também é preciso respeitar as leis do país. “Essa foi uma MP estabelecida pela Ancine (Agência Nacional do Cinema), que é um órgão oficial do governo federal. É lei. E uma lei que veio para proteger o mercado nacional e que muitos cobravam por ela, já que é uma atualização de algo que não mudava há 10 anos”, enfatizou, ressaltando que o convite para a ABA participar do Fórum foi reiterado. “A ABA sempre esteve do nosso lado. Mesmo se eles não participarem, irão receber tudo que for discutido lá”.
por Daniel Milani Dotoli