Comprada pela Tim  Participações, controladora da operadora de telefonia móvel Tim, em setembro do ano passado por R$ 517 milhões, mais a dívida de R$ 70 milhões, a Intelig está em processo de concorrência. As agências que estão na disputa são a W/, Neogama/BBH e McCann Erickson, as duas últimas responsáveis pela comunicação da Tim no mercado brasileira, a primeira da parte institucional e a segunda pela área de varejo.

As agências já fizeram suas apresentações ao anunciante que usa o número 23 para as chamadas DDD (Discagem Direta Distância). Nesta semana começou a ser veiculado comercial da Intelig, que ficou praticamente fora dos canais de mídia na fase que foi comandada pelo empresário Nelson Tanure. A criação foi da McCan n Erickson. Reforça o 23. A verba de publicidade da Intelig , segundo a fonte do propmark, não está definida, mas acredita que seja em torno de R$ 25 milhões.

A Intelig foi criada no ano 2000, dois anos depois da privatização do sistema de telefonia no País. Era a espelho da Embratel, a do 21, para cumprir o compromisso de concorrência prometido pelo governo. Seu lançamento foi feito através de campanha interativa assinada pela Talent. Com três opções, o consumidor votou e elegeu o nome da operadora.

O principal interesse da Tim na Intelig é a infraestrutura de banda larga 3G composta de logística digital de 14,5 mil Km de backbone que equivale a 500 mil Km de fibra óptica, nas regiões sul, sudeste e nordeste. Com a compra da Intelig, os negócios  potenciais da Tim podem saltar de R$ 50 bilhões para R$ 120 bilhões.

Na verdade, o valor de marcado da Intelig era de R$ 1,2 bilhão. A depreciação foi decorrentes dos baixos investimentos na era Tanure e problemas financeiros. A previsão de faturamento da Intelig para 2010 é de R$ 700 milhões. A Tim planeja investir no Brasil até o final de 2011 cerca de R$ 7 bilhões.

por Paulo Macedo