Mais um importante passo foi concluído para o nascimento do Publicis Omnicom, operação que se tornará a maior holding global de comunicação ao juntar o americano Omnicom e o francês Publicis Groupe. Terminou na tarde desta segunda-feira (11) o prazo de contestação antitruste sobre a fusão dos atuais segundo e terceiro maiores grupos do mundo, atrás apenas do inglês WPP, no mercado americano – o principal a contar com a participação do novo negócio.
De acordo com comunicado divulgado por ambas as partes, os Estados Unidos se juntam a países como Canadá, Índia, Turquia, África do Sul e Coréia do Sul, os quais já aprovaram a união sem ressalvas. “O fim do período de revisão da fusão nos Estados Unidos e a aprovação recebida em outras jurisdições satisfaz algumas das condições necessárias para a conclusão da transação”, ressalta o comunicado.
Diante da nova etapa concluída, o Publicis Omnicom ainda aguarda a aprovação de outros mercados, que deve acontecer sem grandes alardes – especialmente após passar pelo crivo americano; e de seus acionistas – que desde julho, quando a união foi anunciada, não apresentaram qualquer objeção formal. A previsão para a conclusão do negócio segue a mesma apresentada ao início do acordo: meados de 2014.
A fusão colocará sob mesmo comando muitas das principais redes de agências ao redor do globo, como BBH, Leo Burnett, Saatchi & Saatchi e Publicis Worldwide, pelo lado do Publicis Groupe; e DDB, BBDO e TBWA, oriundas do Omnicom. Durante os primeiros posicionamentos dos líderes do negócio – especialmente os cochairmen Maurice Lévy (Publicis) e John Wren (Omnicom) – não há intenção imediata de qualquer tipo de fusão entre elas. “A proposta da união entre Publicis Groupe e Omnicom é criar o melhor provedor de comunicação, publicidade, marketing e serviços digitais, oferecendo a seus clientes osmaiores talentos da indústria através das diversas disciplinas e limites geográficos”, completa o comunicado.