Texto: Fábio Adiron*
Ainda que inovação e criatividade sejam processos que andem em paralelo, não obrigatoriamente a criatividade levará à inovação.
Inovação implica também em resolver um problema, mas nem sempre apresenta os sintomas que nos façam buscar a origem da dor. Por outro lado, muito se ouve falar de inovações, especialmente tecnológicas, que são desenvolvidas para problemas inexistentes.
A famosa ideia genial em busca de um problema.
Além disso a inovação demanda concretização das ideias criativas. Um produto ou serviço inovador só faz sentido se for colocado em prática, caso contrário não passa de uma invenção, que pode até ser interessante, mas não serve para nada.
O processo de inovação também tem suas etapas, em uma próxima oportunidade falo mais dele, que também são trabalhosas, detalhadas, cansativas – e recompensadoras.
De qualquer forma adianto a mais significativa delas: enquanto a criatividade pode ser um exercício individual, a inovação será sempre uma prática coletiva, pois necessita de múltiplos conhecimentos e habilidades dentro de cada empresa.
Qualquer pessoa pode ser criativa. Só os coletivos podem ser inovadores.
*Fábio Adiron é professor do curso Fintechs, transformação digital e o impacto nos negócios, que faz parte do Dynamic ESPM, programa que dá liberdade ao estudante para definir cada etapa do seu desenvolvimento profissional.
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