Por meio de imagens aéreas da destruição ambiental, campanha mostra a realidade da crise provocada pela ação humana
O Greenpeace Brasil lançou nesta quarta-feira (16) a campanha ‘Que planeta é esse?’, com o objetivo de alertar a população sobre os efeitos crescentes da crise climática. Criada pela Beta Collective, em parceria com os Irmãos Meirelles, a campanha reúne imagens reais, sem o uso de inteligência artificial, feitas em regiões brasileiras afetadas pelas mudanças climáticas.
Com ritmo acelerado, o filme mostra tomadas aéreas de queimadas, secas severas e desertificação, retratando um cenário de alerta. Regiões como Tefé, Porto Velho, Rio Negro e Rio Coari, na Amazônia, foram registradas em missões do próprio Greenpeace, enquanto a cidade de Gilbués, no Piauí, aparece em registros do diretor Fabio Meirelles e do fotógrafo Ícaro N. Silva.
“O solo desértico, a estiagem e a devastação ambiental evidenciam como os eventos extremos estão desfigurando nossas paisagens naturais”, destaca a organização.
“Já estamos vivendo os impactos da mudança do clima nas nossas vidas, mas ainda é possível fazer diferente para evitar que a situação se agrave. Apoiando nosso trabalho conseguimos mobilizar mais pessoas, responsabilizar quem precisa ser responsabilizado e impulsionar as soluções que devem ser priorizadas”, afirma Laura Leal, diretora de engajamento do Greenpeace Brasil.
Além do filme, a campanha também se desdobra em peças para redes sociais e ações de OOH. No Parque do Ibirapuera, em São Paulo, seis imagens da série serão exibidas ao longo de uma semana com apoio da Action OOH.

“A vida e o planeta Terra da forma que conhecemos estão em risco”, alerta Bernardo Tavares, fundador e diretor de criação da Beta Collective. “Muito se fala sobre encontrar água em outros planetas, mas ao pesquisar regiões do Brasil percebemos o quanto é urgente comunicar a necessidade de cuidar do nosso próprio planeta — que, cada vez mais, se parece com esses outros. Precisamos agir antes que procurar água vire uma missão por aqui também”, conclui.
(Crédito: Reprodução/Youtube: @GreenpeaceBrasil)