Agência foi eleita pela enquete realizada pelo PROPMARK como melhor Agência de Live Marketing do ano; Fernando Figueiredo fala do sucesso

Com licença de usar uma frase popular que diz: “Enquanto uns choram, outros vendem lenços”. Foi mais ou menos isso que aconteceu com a Bullet, comandada por Fernando Figueiredo, eleita pelo mercado como a melhor agência de live marketing do ano. Os últimos anos não foram nada fácies para o mercado e para o setor que cuida de eventos foi pior ainda por conta do distanciamento provocado pela pandemia. Mas 2022, para ele, “foi um ano para extravasar”. “Botar tudo pra fora. E gritar com todas as forças com impulso das emoções que estavam guardadas nos últimos anos. Um ano que pudemos colher tudo aquilo que plantamos nos últimos três. Foram mudanças profundas. Societárias. Estruturais. Conceituais. Mais do que uma evolução. Uma revolução. E conseguimos aproveitar cada dia do ano que foi marcado pela volta à normalidade”.

Figueiredo fala que a agência vinha se preparando e quando a onda veio o surfe foi perfeito. “Um ano em que profissionais da agência se revelaram e talentos afloraram. Um ano em que clientes perceberam que relações sustentáveis são mais produtivas e trazem resultados inquestionáveis. Um ano que não teve espaço para ego, política e melindres. Um ano que fomos lá e fizemos”.

Para ele, a escolha da Bullet como a melhor na sua categoria é um reconhecimento que, através de voto aberto, vale por dois. “Não pedimos voto. Não inscrevemos em premiação. Apenas fizemos o nosso trabalho. Acho que sermos reconhecidos nos enche a alma e nos prova que o esforço valeu a pena”, declara. Na verdade, ele fala que o destaque mesmo é o resultado, não só para os clientes, mas também da porta para dentro. “Não adianta ser uma agência bonitinha por fora, criativa nos festivais, mas não fechar a conta no fim do dia. Assim como ajudamos nossos clientes a vender e ter resultados, temos de atingir resultados na agência pra que tudo valha a pena”.

O CEO lembra das importantes conquistas deste ano, que foram incansáveis na busca de performance para cada entrega de Bauducco, Mercado Livre, Coca-Cola, Burger King, Itaú, Tintas Coral, Uber, Estee Lauder, Cargill, Visa, Original e Stanley. “Não só performance, mas a relação tinha de ser pra lá de boa. E assim foi. Nossos produtos proprietários nos ajudaram a consolidar o conceito de The StorySelling Agency. Uma agência que cria ideias, do PDV à campanha publicitária, que focam em engajamento, performance e vendas. O executivo fala ainda dos projetos que a agência colocou no ar este ano, como “a inédita plataforma Always-on de Bauducco”. “O Bauducco Todo Dia é uma plataforma online, 365 dias do ano, que permite o consumidor interagir com a marca, se engajar e participar de promoções ao longo do ano, non stop”. Segundo ele, ela se revelou uma plataforma eficiente para criar lead e também uma enorme base de dados de shopper lovers. “Nossa relação com Mercado Livre também se mostrou o melhor exemplo de relação sustentável. Responsáveis pelos projetos do calendário promocional do anunciante, a Bullet criou verticalmente a estratégia de todas as datas sazonais do e-commerce, do filme ao digital, de influencers ao conteúdo, incluindo a parceria com Marcos Mion”.

Figueiredo destaca a busca “incessante por resultados que deu à agência a chance de trabalhar com alguém que permitisse sentir em real time a eficiência de um projeto. A Coca-Cola, marca que atende desde 1994, expandiu a atuação para a região e a Bullet passou a criar e executar estratégias de engajamento e performance para mais de 20 países. Tudo isso faz Figueiredo acreditar no reconhecimento do mercado para com a Bullet, que, segundo ele, enfrentou uma revolução que começou há três anos.

Fernando Figueiredo: “Não pedimos voto. Apenas fizemos nosso trabalho” (Fotos: Divulgação)

“Não adiantava sentar e chorar quando 100% dos eventos foram cancelados em uma semana assim que a Covid virou manchete dos jornais. Sabíamos que precisávamos arregaçar as mangas e fazer o que tinha de ser feito”, diz ele, acrescentando: “As empresas precisam ser leves. Quem tem custo, tem medo. E justamente por ter medo, entrávamos em todas as concorrências que apareciam. Era desperdício. Era desumano. Vimos tudo isso como oportunidade. Criamos um modelo proprietário de participação no negócio e com isso atraímos talentos que queriam de alguma forma empreender, participar ativamente das decisões e colher os frutos”, conta.

Ele fala que, com uma agência mais leve, mudaram para o state, um ambiente rico em inovação e criatividade e adotaram em definitivo o everywhere office. “Com isso, atraímos talentos de todos cantos do mundo, criamos processos que permitem o trabalho remoto, a um ambiente físico que vai quem quer, quando quer. E nos redefinimos. Live marketing era apenas um pedacinho do que fazemos. Ou melhor, de como fazemos. Nos posicionamos com o que entregamos para nossos clientes: engajamento, performance e vendas”.

Figueiredo fala que tem ano para acabar ainda, mas faz as contas e revela que, até outubro, haviam crescido 116% sobre 2021 e 166% sobre 2020 e 42% sobre 2019 (pré-pandemia). “Incremento ainda nas relações contratuais versus relações por job. E uma estrutura pra lá de eficiente. Sempre disse que 2022 seria o ano que iríamos provar a nossa tese de que quem acreditasse nela ia surfar nessa onda perfeita”, conclui.