Em parceria com o Santander, ação transforma as estações da Linha-9 Esmeralda da CPTM (SP) em Trilhos Verdes (Divulgação)

Quando a Eletromidia anunciou a aquisição da Elemidia, em fevereiro de 2020, o mundo já estava aflito com as notícias vindas de Wuhan, na China. A pandemia da Covid-19 foi decretada um mês depois, exigindo ajustes para preservar o crescimento de uma das maiores empresas de mídia exterior do Brasil, que acaba de adquirir a operação da Otima.

Um deles foi a criação de um estúdio audiovisual para reuniões virtuais com painel de LED, câmeras, sistema de iluminação e mesa de edição. Da reestruturação nasceu ainda o Eletroconnect, time que atua do planejamento cocriativo à execução e operação de soluções.

“Tivemos um crescimento da vertical de elevadores residenciais e aproveitamos para estruturar processos internos e focar na sinergia dos setores. Isso nos permitiu estarmos prontos para a abertura de capital e levantar recursos para a expansão da empresa”, conta Alexandre Guerrero, CSO da Eletromidia, que no último mês de julho iniciou a sua operação de telas conectadas no Sistema Informativo de Voos do aeroporto de Congonhas, em São Paulo – primeira concessão da empresa após o IPO realizado em fevereiro de 2021.

A previsão é impactar cerca de 22 milhões de passageiros que circulam no aeroporto anualmente com um circuito digital formado por 83 telas entre monitores e videowalls, que cobrem do check-in ao desembarque. Hoje, a Eletromidia está presente no transporte sobre trilhos de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), e nos aeroportos de Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE) e Galeão (RJ), além de Congonhas (SP). Possui mais de 20 mil telas em edifícios comerciais e residenciais, está em mais de 90 shoppings e segue avançando no mobiliário urbano.

Alexandre Guerrero, CSO da Eletromidia (Divulgação)

No total, são 78 cidades de 18 estados com mais de 60 mil faces, sendo 40 mil digitais – que garantem uma taxa de retenção de 95%. Por meio da segmentação, o ambiente digital customiza mensagens, adaptando-as em tempo real, enquanto a mídia OOH faz provocações criativas capazes de transformar as cidades e impactar a rotina das pessoas. “O avanço tecnológico traz novas maneiras de inovar. As marcas podem criar mensagens baseadas em dados para as campanhas personalizadas terem alcance e engajamento”, confirma Guerrero.

Após analisar os fluxos da estação de trem Vila Olímpia, em São Paulo, a Eletromidia entregou, no mês passado, um complexo sustentável realizado em parceria com o Santander, que pretende transformar as estações da Linha-9 Esmeralda da CPTM em Trilhos Verdes. “Esta é uma maneira de mostrar que marcas podem usar tecnologia para melhorar espaços de convivência, trazendo soluções para problemas difíceis como a mobilidade”, exemplifica Guerrero.

Já no Rio de Janeiro, a empresa implementou um projeto de conectividade em conjunto com o varejista Magalu, ofertando acesso ao wi-fi em alguns trens da SuperVia. “Tecnologia, criatividade e benefícios trazem novos caminhos para conversas”, defende o executivo. Conexão é fundamental no momento em que as pessoas voltam a circular pelas ruas, ratificando o papel da mídia OOH como agente transformador das cidades.

“O OOH é a mídia que faz parte do dia a dia das pessoas, por isso, tem uma importante relevância para as marcas alcançarem sua audiência nos trajetos fora de casa”, aponta Guerrero. A digitalização indica o caminho de crescimento da empresa. Vai desde o uso de QR Codes para acesso a conteúdos completos das marcas, compra de mídia programática e busca por métricas até a plataforma de tendências TMRW Eletromidia.