A América Latina apresentou o melhor desempenho do Grupo Publicis no primeiro semestre deste ano. Na região, o crescimento foi de 1,2%. Somente Africa, Oriente Médio e o mercado latino apresentaram crescimento no período, o que possibilitou que o resultado geral da holding não fosse pior.

Nos seis primeiros meses do ano, o Grupo Publicis – que no Brasil está representado pelas agências NeogamaBBH, F/Nazca S&S, Publicis e Leo Burnett – recuou 6,6%. A Europa apresentou o pior resultado: -11,6%, seguida de Asia (-8,2%) e América do Norte (-3,7%).

Em relação a receita no período, o grupo atingiu 2,2 bilhões de Euros, com queda de 0,8% na comparação com 2008.

No balanço divulgado pela holding, o ceo Maurice Lévy afirmou que os mercados emergentes foram fundamentais na melhora dos resultados no segundo trimestre do ano. “Como esperado, a recessão mundial tornou as coisas piores para a indústria publicitária. Mesmo assim, fizemos melhor que o mercado no segundo trimestre”, disse. Lévy também lembrou que a crise na GM teve um impacto significativo nos resultados do período.

Com novos negócios, a receita líquida do grupo foi de US$ 3,2 bilhões. Os destaques apresentados no balanço foram as contas do Carrefour (mundial), China Mobile (China), Wrigley (Estados Unidos), BMW (China), Telkonsel (Indonésia), TGI Friday’s (Estados Unidos), Sanofi-Aventis (Estados Unidos), o BNP Paribas / Fortis (Bélgica), JP Morgan Chase (Estados Unidos), e MillerCoors (Estados Unidos).